segunda-feira, 17 de outubro de 2016


As cataratas do Iguaçu e uma garganta com pus (Jul/16) 


Alou Alou! Esse blog não é meu, mas, esse post será, até porque o planejamento para conhecer Foz do Iguaçu foi feito pelo papai aqui, o que segundo dona Caroline, será a última viagem que programo hahahaha (ps. mulheres não sabem lidar com alguns esquecimentos e o gostinho do improviso).

Foz do Iguaçu, há tempos é um dos destinos que eu lamentava não ter conhecido neste Brasil nosso de cada dia. Férias da Carol e agora também do Caio e um feriado na cidade que trabalho (São Caetano do Sul) nos trouxe para cá no final de Julho/16. E não só por isso, somamos um preço razoável de passagem área e viemos para nossa aventura por aqui. 

Voamos de SP (Congonhas) para Foz, 1h30 e + um pouquinho de voo, fácil, fácil, até para um bebê de 1 ano e 11 meses. Até porque a porca mais malcriada do mundo nos ajuda nesses momentos difíceis, um IPAD e a porca malcriada e 1h30 passa rapidinho.

Com passagens compradas passamos para a busca de um hotel. Depois de ler muitos blogs e opiniões, e lembrando que agora temos um bebê viajando com agente, às opções ficam ... não limitadas, somente estamos mais criteriosos. O tempo de decisão ficou entre escolher se ficaríamos no
Mabu Thermas Grand Resort ou no Bourbon Cataratas Convention & SPA Resort. Confesso que a decisão foi baseada em preço, porque se você não tem um desejo muito grande em conhecer a Turma do Sitio do Pica Pau Amarelo ou a Turma da Mônica, no caso do Caio ele vai se divertir com ambos, então escolhi pela oferta, o Bourbon estava com o preço mais em conta quando busquei um hotel.

Ficamos no
Bourbon quatro dias (três diárias) com café da manhã, não escolhemos ½ pensão porque imaginávamos que faríamos as refeições fora do hotel todos os dias, porém não deu muito certo, coisas fora do controle acontecem com uma criança de 1 ano e 11 meses.
Por isso conhecemos algumas opções de restaurantes no hotel, tanto para almoço como para jantar, usamos por duas vezes a Trattoria di Carinola, nossa família é amante de carboidratos, pizza na quarta e massa na quinta.  Veja bem, essa foi a nossa opção porque o Caio estava com uma inflamação séria de garganta que descobrimos na quinta-feira, então o restaurante quebrou um galho. Minha pizza individual custou R$ 33, foi uma calabresa, na quinta meu
Spaghetti alla Carbonara custou R$ 37, prato também individual. O restaurante não cobra 10%, a gorjeta fica a seu critério e também não é cobrado o couvert (a entradinha), essa foi a melhor parte, gostei de comer um pãozinho de graça. O abuso fica no preço das bebidas, um refrigerante custou R$ 7,50. Outro restaurante que conhecemos no hotel, também não por opção, mas por força maior, foi o Naipi Coffee Shop, esse é um Buffet de saladas, pratos quentes e sobremesas pela bagatela de R$ 69,00. Só vale se você for como eu, que tenho alma de gordo e comi cada centavo destes R$ 69,00, se não procure opções nos seus passeios ou até no centro da cidade, como nós estávamos voltando para o hotel no horário do almoço, por causa do estado de saúde do Caio, essa opção foi o que tínhamos pelo horário e etc.

O café da manhã é ótimo, dá pra carregar bem as baterias e se preparar para as caminhas e trilhas. Dica boa é perguntar para algum garçom o que eles têm para lhe oferecer além do que está na vista, aqui eles preparavam na cozinha: tapiocas, misto quente e ovos mexidos com o acompanhamento que você quisesse, eu normalmente não vejo isso escrito em todos os lugares e só fico olhando com água na boca a mesa dos outros pra poder pedir também hahahahaha. Terminando o item comida (é impressionante como o gordinho aqui coloca comida na frente de tudo, estou falando a linhas sobre comida), eles têm uma “Copa do Bebê”.  Todos os dias, achamos uma sopa fresquinha, além de cereais, frutas e na geladeira vários tipos de leites (desnatado, integral, soja, sem lactose) para uso dos hospedes, eles também reservam uma parte de um dos restaurantes para as crianças, usamos esse restaurante todos os dias para o Caio, entravamos ali só para dar comida para ele, sem maiores problemas, até porque na idade dele o hotel não cobra a refeição. Também usei o M’Boicy Lobby Bar,  dois cafezinhos durante a estadia, ambiente bem legal centralizado no hotel, jazz na sexta-feira a noite ao vivo, se você gosta é uma ótima opção. Esse bar deveria ser o lugar também para tomar o nosso “Welcome Drink”, uma caipirinha e um cocktail de frutas sem álcool, mas não aproveitamos esse presente do hotel, ainda não sei bem por que.
Falando do hotel, posso dizer que o serviço foi excelente, infraestrutura ótima, o prédio que ficamos é antigo, você percebe isso dentro do apartamento, porém, nada que desqualifique a qualidade da estadia. Havia programação para todas as idades, muitas opções de diversão, usamos só o que era para menores de 3 anos, mas sabemos ainda que para os adultos, eles tem um SPA, piscina climatizada, academia, um espaço chamado “Fun Place” que tem cinema, pista de boliche e etc. Se você tem filhos maiores de 4 anos, tem programação durante todo o dia usando esses espaços. O hotel ainda tem espaços temáticos da turma da Mônica para divertimento das crianças, o Caio aproveitou bastante essa estrutura. O hotel também tem um mini Zoo, pequeno mas divertido, vale a pena à visita, principalmente com crianças. Em resumo a hospedagem quase impecável, a não ser por duas coisas que nos incomodaram. Primeiro, a arrumação dos quartos, pelo menos o que ficamos número 234, só acontecia depois do meio dia, então voltávamos para o quarto no horário do almoço, para refazer a mala ou algo do tipo e o quarto ainda não tinha sido arrumado, na verdade não chega a ser um problema, porém estamos acostumados ao serviço de quarto ser bem cedinho o que é diferente aqui ou foi para o meu quarto neste período, que sabemos que é movimentado por causa das férias. A segunda coisa, é que com um bebê de quase dois anos, depois de um dia cansativo às 22hs é um período que a chatice reina, porque já passou da hora, então é mamar e soninho. Porém na sexta-feira, o jazz rolou solto até às 23hs, se eu tivesse sem o Caio adoraria, teria ficado lá ouvindo e pediria “bis” assim que parassem de tocar, porém a banda parecia tocar dentro do apto 234 e o Caio deu um trabalho grande para dormir neste dia.  Veja, é possível que o que me incomodou seja sem importância para você, se sim, ignore isso e siga.

Vamos falar sobre os dias por aqui, para nós, três dias foram suficientes.
Chegamos numa quarta-feira à tarde e não tínhamos programado nada para esse dia, por volta de 14hs estávamos no hotel, deixamos as malas e fomos procurar algo para comer, pelo horário pensamos em um shopping e foi o que fizemos. No centro de Foz do Iguaçu, achamos o Shopping JL Cataratas, estacionamento gratuito (em 27/07/16) do meio dia às 16hs. Dentro do shopping fomos presenteados com o restaurante Madero, aí aí, nada há declarar a não ser uma expressão de felicidade a cada momento, um cheeseburger bacon duplo e depois um café Legero da Nespresso e um mini mouse de doce leite para acompanhar o café, fizeram minha tarde muito mais feliz. A Carol pediu um cheeseburger e uma taça de sorvete com calda de chocolate e amêndoas, receita da avó do Junior Duskin que assina os pratos do Madero, o Caio foi de talharim com cubinhos de filé mignon. Veja bem, nada “local” nesta experiência, o Madero hoje é um restaurante que está em todo o Brasil, então só fica aqui a nossa satisfação compartilhada, e se você nunca foi, vá, e se você já foi, vá de novo. 
Na quarta tivemos isso, exploração total do hotel na volta do almoço e um Caio já iniciando os sintomas de uma garganta inflamada, por isso a noite optamos, como já citado lá em cima pelo Italiano do hotel, enquanto o Caio dormia no carrinho.

Quinta-feira. Antes preciso dizer pra você caro leitor, que o que vos escreve, é um paranoico da compra antecipada de ingressos. Gosto de fazer programação, de ter ingressos na mão e a certeza de que farei a atividade programada. Ufa, me senti melhor após o desabafo.
Tínhamos então ingressos para Parque Nacional Cataratas do Iguaçu e um tour em Itaipu, foi tudo o que consegui comprar pela internet para a minha tristeza. A programação para a manhã de quinta-feira era Cataratas no Brasil, ou melhor, ver as Cataratas na Argentina, é bom você encarar a verdade logo de cara, as Cataratas estão na Argentina, o que temos aqui é só a nuvem de fumaça e uma visão delas de frente, brasileiros patriotas, aceitem, uma das 7 maravilhas no mundo moderno está na casa dos Hermanos.
O acesso ao parque fica a uns 15 km do hotel, fácil acesso, a Avenida das Cataratas é o que liga o parque Nacional das Cataratas até o centro e onde fica grande parte dos hotéis, então é fácil andar por aqui, dois dias por aqui e dei folga para o Waze. O parque abre às 9hs, o estacionamento um pouco mais cedo, mas nada desesperador venha em paz no seu ritmo. A ideia de iniciar pela manhã por aqui é que tínhamos ótimas opiniões sobre o restaurante Porto Canoas e desejávamos conhece-lo, porém não foi possível, já já você saberá porque.
Chegamos sem problemas, estacionamento amplo, fomos para o caixa preferencial para trocar o ingresso que tínhamos comprado e lá pagamos o estacionamento, depois é fila do busão, porém o embarque é rápido, sem problemas, e o busão é porque depois do portal ainda temos alguns quilômetros até iniciar a caminhada. Importante que você saiba que parece ser mais legal ir na parte superior do busão, por ser aberto, já que é um busão de tour, porém o vento nesta parte é de doer, se estou relatando isso é porque senti na pele e não vale pela já que o que você irá ver é estrada e arvores, vá embaixo.
Chegamos na trilha, saiba que neste momento você será recebido por Quatis, veja só, são bonitinhos, mas não coma nada perto deles, nós vimos eles subirem em mesas com pessoas sentadas para pegar a comida. Outra informação importante, se você tem um filho com idade de usar carrinho, não faça como eu, leve o carrinho, carregar 14kgs durante muitos minutos pode fazer mal para coluna, braços e etc.
E assim iniciamos a trilha, logo de cara a visão é linda, vale cada foto, cada parada, cada esforço, porque o espetáculo é sensacional, lembrando que estamos vendo o espetáculo de frente, tudo está acontecendo na terra dos Hermanos. Caminhamos, fotografamos, paramos e etc, até que por volta de 11hs estávamos na parte que mais esperávamos a descida para ir perto da garganta do Diabo, neste momento tomamos uma sabia decisão para um pai e uma mãe que abrem mão de tudo pelo seu filho, já que o Caio estava desfalecido, ainda não sabíamos o porquê, mas seria inconsequente prosseguir com ele desta maneira, então decidimos, com tristeza, abandonar o passeio e procurar um hospital. Então não tenho condições de lhe dizer sobre a experiência de ver a garganta do Diabo do lado Brasileiro e nem como é experiência gastronômica no Porto Canoas.
Busão de volta para entrada do parque, estacionamento e bora para o hospital mais próximo, no centro de Foz do Iguaçu, depois de alguns minutos tínhamos uma receita médica com um antibiótico bem forte, um remédio para febre e dor e um spray para a irritação, a garganta do Caio estava muito ruim, então voltamos para o hotel, medicação, um pouco de comida, além de descanso para ele.
E a tarde? O papai espertão aqui tinha comprado um tour guiado em Itaipu, que é a maior geradora de energia limpa do mundo, a represa tem 170 km de extensão e a profundidade chega até 180 m, veja só, tudo isso eu aprendi com o guia durante o passeio, isso significa que nós fomos não porque somos negligentes, mas sim porque, se o Caio estava quase derrubando o hotel, ele estava em condições para acompanhar o papai em mais uma aventura.  A ida até a usina é mais demorada, mas nada que 20 a 30 minutos não resolva, além disso, os minutos de direção valeram a pena, por ter sido uma experiência diferente, interessante. É surpreendente ver dois países (Brasil / Paraguai), trabalhando lado a lado neste processo tão importante, o passeio valeu muito a pena. O que fizemos foi o tour básico, porque com o Caio, as opções que me pareciam mais legais não eram possíveis. Minha dica é: dê uma olhada com calma, escolha a melhor opção e aproveite a experiência. Não deixe de ir, vale a pena, saímos do hotel por volta de 15hs30, nosso horário era às 16hs, voltamos a tempo do Caio jantar.

Vamos para a sexta-feira?
A programação era Parque das Aves, pelo o que li era um passeio que seria ótimo, inclusive porque o Caio adora passarinhos e afins. Saímos do hotel por volta de 9hs, o Parque das Aves fica em frente ao Parque das Cataratas, então se você fez algo parecido com o que fizemos você já sabe o caminho. É possível fazer ambos os parques no mesmo dia? Sim. Se é possível, porque não fizemos? Porque li que seria importante chegar em ambos os parques bem cedo, para aproveitar as Cataratas e para pegar a alimentação do bichos, porém confesso que é possível fazer o Parque das Aves no período da tarde, só não faça isso se vai ficar o dia inteiro no Parque das Cataratas, pois existem alguns opcionais que provavelmente eu faria sem filhos ou com ele maior, um desses opcionais é o Macuco Safari, passeio de barco que te leva literalmente para baixo das quedas, os comentários são sensacionais sobre esse passeio, se você puder, faça.
Fizemos com tranquilidade o Parque das Aves, a estrutura é ótima, a organização e as indicações/sinalizações também são muito boas, o contato com a natureza é o ponto alto e vale a pena cada minuto, vários momentos onde é possível conviver com os animais soltos, voando, comendo e passeando pelos viveiros. O passeio é recomendado para todas as idades, valeu os reais gastos aqui. Informação importante, o parque não tem um estacionamento próprio, se tem eu não achei (rsrsrsrs). Existe um estacionamento particular bem ao lado, porém até o dia 29/07/16, não aceitava cartão, e o papai aqui, esse é um dos motivos que não posso mais programar viagens, segundo minha querida esposa, não tinha sacado dinheiro, então tive que achar um caixa 24hrs para pagar os R$ 15,00 cobrados (preço da diária). Se for aproveitar os dois parques no mesmo dia, a opção é estacionar neste ou no estacionamento do Parque e somente atravessar a rua, bem tranquilo.  Parque feito, voltamos para o hotel, almoço para o Caio, remédios e então a decisão mais importante da viagem, ir ou não para a terra dos nossos Hermanos. Mais uma vez a nossa decisão se baseou no grau de disposição de destruição do hotel do Caio, como o grau estava alto, decidimos ir para Puerto Iguazu, para ver o lado Argentino desta belezura.
Saímos do hotel por volta de 13hs30, e é impressionante como em 5 minutos estávamos cruzando a fronteira, é uma sensação estranha, porque normalmente o processo de entrada em outro país é bem traumático, após a placa de “bien vindo”, paramos na imigração, que foi um processo tranquilo, dentro do carro mesmo entreguei os documentos, em alguns minutos fomos aprovados para seguir. Importante falar sobre os documentos, porque esse é outro, o segundo para você leitor, motivo pelo qual eu não programarei mais nenhuma viagem familiar. Na minha mente, eu teria duas opções para entrar na Argentina, usando o meu passaporte ou o RG, não li em nenhum site sobre outro documento que serviria como liberação, e o que o papai fez? Nada de passaporte e nem RG para os adultos, o RG do Caio estava com a Carol e ambos estávamos com CNH. Confesso que me lembrei disso no caminho do Aeroporto, não era possível voltar e pegar, então fiquei aflito até o balcão da Localiza, locadora que normalmente alugamos carros, pois ali a atendente me perguntou se eu iria para Argentina, pois por alguns reais, vinte e poucos, a Localiza faz a gentileza de emitir uma autorização para que o carro que você alugou e está pagando, possa entrar na Argentina, e antes que eu pedisse a autorização, eu perguntei se com a minha CNH era possível entrar na Argentina e recebi a resposta que desejava, que era sim, é possível usar a CNH, pois o que necessitam é um documento com foto.
Imigração feita, vamos para as Cataratas de Iguazu, alguns KM’s pela frente, sem placas, isso é importante, não tem placa até a entrada do Parque, então siga sempre em frente.
Mas antes de seguir sempre em frente, saiba que na bilheteria lá eles só aceitam pesos. Dica importante, esse é o terceiro motivo pelo qual eu não planejarei mais viagens, faça cambio antes, no centro de Foz do Iguaçu, por exemplo, a entrada para nós Brasileiros em 29/07/16 foi de 250 pesos e o estacionamento de 90 pesos. Você está se perguntando onde errei? Não fiz cambio, na entrada do parque ainda na estrada, não na bilheteria, uns 13 km antes, tinham alguns guias que me ofereceram cada peso a R$ 3,80, achei barato demais e dei as costas, imaginando que teria alguma outra opção durante os 13 km que seguiria pela frente, mas não tinha. Do lado da bilheteira tinha uma casa de cambio, mas estava fechada e com aparência de abandonada, taxistas me ofereceram a 3,50 e eu relutei, a salvação para minha teimosia foi um caixa do Banco Nacional de El Pais que me possibilitou, pela bagatela de 90 pesos, que eu saqueasse no meu cartão de débito o dinheiro necessário, você pode estar imaginando que sou burro ou louco, mas no meu momento de ira com essa situação, preferi pagar a taxa do que fazer câmbio com os taxistas que  queriam só levar vantagem. Pena que não temos Uber por aqui, se tivéssemos, talvez  a cotação seria 5 por 1 e eu ainda teria uma aguinha, wifii e balinhas kkkkk.

Ingressos comprados, estacionamento também pago no mesmo caixa, vamos para o passeio.
Pelo horário, já eram 16hs, fomos aconselhados a iniciar o passeio pelo mirante da Garganta do Diabo. Foi o que fizemos. Você vai precisar pegar um trenzinho que sai de 30 em 30 minutos da Estação Central e terá opção de descer na Estação Iguazu ou na Garganta do Diabo. Escolhemos a segunda opção, caminhamos 1100 metros e tivemos a melhor experiência do passeio até o momento, a sensação e o visual são sensacionais, é o jeito de ficar mais próximo da Garganta do Diabo e ver a queda por cima, sinceramente sem palavras, me perguntei por que não tinha estado ali antes. Algum tempo ali, algumas fotos e voltamos pelas rampas de ótimo acesso. Desta vez levei o carrinho do Caio e pude fazer todo percurso com o carrinho, nesta trilha não temos nenhuma escada.  Voltamos de trem até a Estação Iguazu, e ali você terá algumas opções, passeios pagos opcionais e duas trilhas gratuitas, uma que vai mostrando as cachoeiras por cima e outra por baixo. Aconselhado por um funcionário muito prestativo, fomos pelo circuito de baixo, todo ele com possibilidade de acesso para carrinhos de bebê, mesmo que na ida eu tenha optado pelas escadas e carregado o carrinho com o Caio, porém a volta foi toda de rampa. Esse circuito nos leva até um mirante que fica a 5 m de uma das quedas, uma distancia incrível, sem capa as pessoas ficam totalmente molhadas devido à força das aguas. Colocamos as capas e a Carol, que é a corajosa da família, foi até o final do mirante e tomou um banhinho, mas valeu a foto. Depois de algumas poses por ali, voltamos pelas rampas e o comentário entre nós foi sobre a alegria de estar ali, de ter feito esse passeio e ter visto o que vimos.
Voltamos até a estação, pegamos o trem das 17hs a caminho da Estação Central que é o começo do passeio. Ali temos lojinhas e restaurantes e o interessante é que diferente da entrada do parque, todos aceitam cartão ou os nossos reais que no dia 29/07/2016 usavam a cotação de 3,40 por 1.
Outro fato importante sobre mim, além de outros neste longo post, é que sou um viciado em sorvete, troco sorvete por qualquer sobremesa ou doce, e uso essa desculpa para experimentar sorvete em todos os lugares que vou, faça chuva ou sol, seja frio ou calor. Por causa disso, não puder deixar tomar um copinho de 250ml de Freddo. Sorvete tomado, carro ligado e vamos pegar estrada, a ideia inicial, vi alguns posts sobre isso, era parar em Puerto Iguazu e jantar por lá, porém, mais uma vez abrindo mão das minhas vontades, decidimos procurar um restaurante no centro de Foz do Iguaçu mesmo, após um banho e a janta do Caio. Estramos em Puerto Iguazu de forma rápida, achamos o “Almacen del Vino” (Av. Victoria Aguirre 519) e compramos dois vinhos da região de Mendoza por R$ 28,00. Está dando risada? Pra quem não conhece nada, qualquer coisa diverte. Como já relatei, voltamos para hotel, facilmente passamos pela imigração, e saímos para jantar em Foz pela primeira vez neste curto período por aqui. Escolhemos o restaurante consultando o Tripadvisor e olhando os comentários, e desta forma fomos levados até o La Mafia.

Ra ra ra ra ra mais eu to rindo a toa ....

Senhoras e senhores, nota 10 para o La Mafia. Local, atendimento, variedade, qualidade da entrada até a sobremesa. A Carol é a corajosa e a alcoólatra da família, brincadeira, bebe socialmente, e o La Mafia tem cervejas de fabricação própria e uma delas é um blend de Maracujá, e a Carol disse que estava ótima!
Bruschetas na entrada, eu pedi um bife de filé na milanesa de parmesão um tagliatelle com molho amatriciana. A Carol pediu um filé .... e um tagliatelle de Manteiga de Salvia.
Sobremesa eu fui de Mousse de Chocolate Branco e a Carol de Panacotta.
Ai ai, fechamos com chave de ouro e experiência culinária, sensacional, só nós arrependemos de não ter conhecido esse lugar lá no primeiro dia.

Acho que falei tudo ... não não ... lembrei agora sobre capas, trouxemos do Brasil, te aconselho a fazer a mesma coisa assim não precisa pagar o preço que os ambulantes querem aqui.
Também sei que não tenho totais condições de opinar sobre o lado Brasileiro das Cataratas, pois não fiz o passeio todo, porém, pelo que vi, o lado é Argentino é muito mais bacana, afinal, lembre-se disso, as Cataratas estão do lado deles, o que temos aqui no Brasil é só a visão delas.

Escrevo esse post enquanto Carol e Caio dormem, neste momento, madrugada de sábado (30/07/16 as 02h26) ele está sem febre, para a nossa alegria.
Amanhã nosso vôo é 13hs35, por isso deixamos a manhã livre.

Se tiver alguma dúvida sobre vir ou não para cá, venha não haverá arrependimentos.

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