quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ESTOU INDO!!!

É meu povo!!
Dentro de longos 3 dias estarei nesse paraíso...

Chapada Diamantina/BA

E na sequência, pra relaxar corpo e mente, neste outro:

Porto Seguro/BA


Serão 14 dias de pura aventura...na volta registro todos os detalhes aqui...


Bjosssss

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

POÇOS DE CALDAS - Outubro 2011

DADOS E HISTÓRIA
O Brasil é realmente um país muito rico em história... ainda não compreendo muito bem brasileiros que se orgulham de dizer que viajam para a Europa ou coisa do tipo em busca de história e não conhecem metade do que se passou em nosso país. Somos muito ricos culturalmente e embora o texto abaixo seja um pouquinho grande, vale a pena ler, separe alguns momentos de cultura na sua vida rs...
Texto editado, originalmente retirado da Wikipedia.
A história de Poços de Caldas começou a ser escrita a partir da descoberta de suas primeiras fontes e nascentes, no século XVII, encontradas no fundo de um vulcão desde 85 milhões de anos atras. As águas raras e com poderes de cura foram responsáveis pela prosperidade do município desde os seus primórdios, quando as terras começaram a ser ocupadas por ex-garimpeiros, desiludidos com o declínio da atividade aurífera na região das minas. Eles passaram a se dedicar sobretudo à criação de gado, sendo obrigados a percorrer longas distâncias em busca de pasto para os animais.
Mas a região onde hoje se situa Poços de Caldas pertencia, desde 1818, ao capitão José Bernardes Junqueira. Por isso, quando o Senador Joaquim Floriano Godoy declarou de utilidade pública os terrenos junto aos poços de água sulfurosa, determinou também a desapropriação do local. Um expediente que acabou se mostrando desnecessário, porque o próprio capitão se encarregou de doar 96 hectares de suas terras para a fundação do município. O ato foi assinado no dia 6 de novembro de 1872, data em que se comemora o aniversário de Poços de Caldas.
Desde 1886, funcionava no município uma casa de banho, utilizada para tratamento de doenças cutâneas. Ela se servia da água sulfurosa e termal da Fonte dos Macacos. Em 1889 foi fundado, por Pedro Sanches, outro estabelecimento para o mesmo fim, captando água da Fonte Pedro Botelho, no local onde está o parque infantil Darcy Vargas. Ali, a água sulfurosa subia até os depósitos por pressão natural. O balneário não existe mais. Em seu lugar foram construídas, no final dos anos 20, as Thermas Antônio Carlos, um dos mais belos prédios do município.
Poços recebeu seu primeiro visitante ilustre, o Imperador Dom Pedro II, em outubro de 1886. Ele esteve na "freguesia", acompanhado da imperatriz dona Teresa Cristina, para a inauguração do Ramal da Estrada de Ferro Mogiana. Três anos depois, em 1889, o município foi desmembrado do distrito de Caldas e elevado à categoria de vila e município. Seu nome tem relação com a história da Família Real Portuguesa. Na época em que foram descobertos os poços de água térmica e sulfurosa e , o município de Caldas da Rainha, em Portugal, já era uma importante terma utilizada para tratamentos e muito frequentada pela família real. Caldas possui o mais antigo hospital termal em funcionamento no mundo, desde o século XVI. Como as fontes eram poços utilizados por animais, veio o nome Poços de Caldas.
A prosperidade e o luxo tiveram seu grande momento em Poços de Caldas enquanto o jogo esteve liberado no Brasil. Pelos salões do Palace Casino e do Palace Hotel desfilava a nata da aristocracia brasileira e até de outros países. O presidente Getúlio Vargas tinha uma suíte especial no hotel, com a mesma decoração da que ele usava no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, então capital do país. O quarto ainda hoje preserva os móveis e o estilo da época. Mas uma das maiores atrações do hotel continua sendo sua piscina térmica, construída num suntuoso salão sustentado por colunas de mármore de carrara.
Dentre os artistas que passaram pelo Palace Casino naquela época áurea incluem-se Sílvio Caldas, Carmem Miranda, Orlando Silva e Carlos Galhardo. Estiveram também em Poços de Caldas personagens ilustres como Rui Barbosa, Santos Dumont, o poeta Olavo Bilac e o romancista João do Rio. Entre os políticos, o interventor de Minas Gerais durante o Estado Novo, Benedito Valadares, e o presidente Juscelino Kubitschek, entre outros, foram também presenças constantes.
A proibição do jogo, em 1946, e a invenção do antibiótico tiveram forte impacto para o turismo no município. O termalismo deixou de ser a maneira mais eficaz de tratar as doenças para as quais era indicado. E os cassinos foram fechados. A economia de Poços sofreu um grande abalo, mas logo encontrou uma alternativa ao entrar no "ciclo da lua-de-mel", quando tornou-se elegante passar as núpcias no município e o turismo conseguiu fôlego para sobreviver. Depois deste período, o perfil do turista que visita Poços mudou. A classe média e grandes grupos passaram a frequentar as termas, a visitar as fontes e outros pontos de atração do município, antes restritos à elite.
Em 2006, o município realizou investimentos para aumentar o fluxo de turistas, explorando outros belos atrativos de que dispõe, para pessoas de todas as idades e gostos, como o turismo ecológico, cultural, de aventura e esportes radicais.

EXPERIÊNCIA
Quando vou à essas cidades pequenas, geralmente minha expectativa é baixa e a viagem não é muito planejada como férias etc. Foi simplesmente um final de semana daqueles em que eu e o Leandro nos damos o direito de descansar e conhecer um lugar novo.
Mas me surpreendi muito positivamente. Principalmente porque foi uma surpresa do Lê e quando cheguei lá na quinta-feira bem tarde, adorei o hotel que ele escolheu: o Palace Hotel (veja mais informações no texto histórico acima). A arquitetura é muito charmosa e o hotel é bem grande.



Fora isso, a cidade é muito “fofa”, com uma pracinha muito lindinha que fica muito movimentada à noite. Na mesma rua da praça estão diversos barzinhos e um pouco à frente o centro comercial.



O clima estava muito agradável... fui no início de Outubro e fazia bastante calor durante o dia, e à noite uma leve brisa. Um clima muito gostoso!

PASSEIOS E PONTOS TURÍSTICOS
Bom, como fiquei somente um final de semana não deu para fazer muita coisa, mas consegui fazer o passeio de Teleférico, custa R$ 10,00 e estudante paga meia. É bem legal, o ponto de partida é no meio da cidade e ele sobe para um morro bem alto, com uma vista panorâmica da cidade.


 


Visitei também uma feirinha de artesanato que fica próxima à praça principal: uma graça. Tinha muita coisinha diferente, arte de verdade, adorei, vale a pena.

Fiquei perambulando também por praças, bosques e coisas do tipo... as fotinhos ficaram bonitas!


E também entrei no prédio mais famoso da cidade: Thermas Antonio Carlos. É uma construção muito bonita, cujas termas são abastecidas pelas águas sulfurosas hidrotermais. Existem diversas opções de “banhos” e tratamentos diversos, muito interessante...

HOSPEDAGEM
Conforme já mencionei, ficamos no Palace Hotel, o hotel mais tradicional da cidade, com importante participação na históra do Brasil na Velha República e no Estado Novo. Hospedou e hospeda grandes nomes da sociedade brasileira além de ilustres chefes de Estado de vários paises.
O mobiliário é antigo, chega a ser engraçado, me senti num seriado de época da Rede Globo. Mas gostei... o café da manhã não é sensacional, mas é muito gostosinho, o espaço do hotel é muito grande e a piscina é maravilhosa: de “água sulfurosa”, eu seria capaz de ficar o dia todo lá (bom fiquei a tarde toda rs), e quem me conhece sabe que não sou lá muito fã de piscina. Mas essa é muito relaxante.




GASTRONOMIA
Bom, tive 3 experiências muito positivas em Poços.
Na sexta-feira à noite fomos em um bar chamado Santa Rosa. Ambiente muito diferente, decoração legal, preço bom... comemos um bolinho “Fabiola”, carne seca com mandioca, muuito delicioso.
Sábado na hora do almoço comemos uma poção de filet mignon com alho muito boa no Minas Chopp, fica bem na praça principal, pertinho do hotel.


E no sábado à noite foi o auge da perfeição gastronômica... fomos na Cantina do Araújo. Eu pedi um fettucini com molho de tomate e manjericão e o Lê pediu um fettucini na manteiga com polpetone. Ambos estavam maravilhosos e a quantidade é absurda... sério, eu comi metade do prato e não aguentava mais mesmo (e mais um comentário sobre mim, quem me conhece sabe que sou boa de garfo rs). Mas isso não é problema, meu marido não hesita em me ajudar nessas horas... Não vou dizer que foi barato, mas vale MUITO a pena, e inclusive trouxemos pra casa o fettucini que ele usa lá e vende também hehe.

CURIOSIDADES
Algo muito engraçado foi o movimento na sexta e no sábado à noite na Praça Principal... tem um pequeno palanque na praça e em ambos os dias tinham grupos musicais se apresentando e tinha muita gente assistindo, dançando, curtindo a noite extremamente agradável. Bem interior mesmo, me senti mais uma vez numa novela da Globo!



Outra coisa interessante é que durante o dia, existem uns passeios de charrete só que são muuuitos charretes disponíveis e elas ficam todas paradinhas, com os cavalinhos tadinhos... hilário!!


Uma coisa que ainda não entendi: a maioria das faixas de pedestre é "ao contrário"... veja:


E para terminar o Post, um causo mineiro muito bom que li numa lojinha onde comprei uns licores caseiros hehe...


terça-feira, 11 de outubro de 2011

MARAGOGI - Agosto/2011

DADOS E HISTÓRIA
Localizada cerca de 125km ao norte de Maceió, capital alagoana e de Recife, capital pernambucana, Maragogi é uma cidade com cerca de 24 mil habitantes e 335 km². É conhecida por causa das “galés” e situada na chamada “Costa dos Corais”, região nordestina entre Maceió e Recife.
Inicialmente Maragogi era um povoado chamado Gamela, em 1887 foi elevado à categoria de Vila e passou a chamar-se Isabel, em homenagem à princesa que libertou os negros da escravidão. Mais tarde, em 1892, recebeu o nome de Maragogi por causa do rio que banha o local. O nome, segundo historiadores, provém de Marahub-gy, ou rio das Maraubas. Outras interpretações traduzem Mair-aqui-gy-po como rio livre, amplo.
Maragogi tomou parte ativamente nas lutas contra os holandeses.Como resquício da História, a tradição familiar no município é muito forte. Aconteceram muitos casamentos entre primos e vários nomes foram guardados, como Lins, Vasconcelos, Buarque, Holanda, Cavalcante e Acioly, entre outros, mantendo vivas suas raízes. A cidade também foi palco da Guerra dos Cabanos, que começou como um movimento restaurador armado, que tinha por objetivo trazer de volta ao trono do Brasil o Imperador D. Pedro I, que renunciara e voltara para Portugal. Os Cabanos, numa manobra guerrilheira tentam tomar o povoado de Barra Grande, mas são postos em fuga pelas tropas provinciais acantonadas ali. Recuam sob forte tiroteio até o povoado de Gamela (hoje cidade de Maragogi), e de lá chegam à praia de São Bento, onde os Cabanos feridos à bala se curavam e pescavam. Ocorre então a matança de São Bento, tendo as tropas provinciais morto à bala e à faca todos os Cabanos encontrados. Os negros papa-méis (assim chamados os negros que fugiam da escravidão dos engenhos e se escondiam nas matas) aderem à insurreição e mudam os rumos da guerra: lutam os Cabanos agora pela libertação dos escravos, atacando inclusive os engenhos de açúcar e ocupam terras onde constróem seus arraiais guerrilheiros. A guerra termina com a prisão de Vicente de Paula, em 1850, que foi levado para a ilha-presídio de Fernando de Noronha.

EXPERIÊNCIA / ATRAÇÕES
Decidimos ir para Maragogi por alguns motivos... Primeiro, é claro, pela beleza natural que é o ponto crucial nas nossas escolhasde férias. Segundo porque queríamos fazer uma viagem levando a família, o que nos leva ao terceiro motivo: O Salinas de Maragogi. Por ser um lugar muito bem recomendado e All Inclusive, achamos que seria o lugar perfeito para passarmos uma ótima semana de descanso (e foi!).
Só que não nos informamos muito bem a respeito de duas coisinhas:
1.   A distância de Maceió para Maragogi é a mesma que de Recife, só que ficamos sabendo que a estrada de Recife é bem melhor, então teríamos gasto menos tempo para chegar. Na ida foram 2 horas e meia até chegar no Salinas (saindo do aeroporto de Maceió). Sendo assim, procure saber se realmente a melhor opção para você é desembarcar em Maceió.
2.   Agosto é o mês que mais chove no Alagoas. Legal... descobri isso dias antes de viajar quando comecei a olhar a previsão do tempo. Mas felizmente isso não atrapalhou a viagem, pois a chuva não é torrencial, chove um pouquinho, mas o tempo é sempre quente, e o mormacinho está sempre presente. No dia seguinte ao que cheguei, garoou de manhã e o tempo ficou nublado. Deitei na praia de biquini e sem protetor, fiquei literalmente tostada.
Não vou abrir um sub-título de passeios aqui, pois na verdade só fizemos um. Agendamos de visitar a Praia dos Carneiros (5ª praia mais bonita do Brasil), mas amanheceu chovendo muito no dia e por isso cancelamos. Aliás, cabe uma dica aqui. Fechamos o passeio com a agência Tropicana, que foi quem fez o transfer também. Eles tem um quiosque dentro do Salinas. Estava chovendo muito, mas não cancelaram o passeio, nós que decidimos não ir (não dava, sério). Sendo assim, eles reembolsaram somente 75% do valor do passeio. Só reembolsariam 100% se a própria agência cancelasse. Para quem ia ficar mais tempo no hotel, podia substituir por outro passeio, mas não era o nosso caso, então tomamos esse prejuízo.
Vou falar então do único passeio que fizemos (tirando a visitinha ao centro), que foi o das Galés. Para quem está no Salinas, o catamarã sai do próprio hotel (custa R$ 50,00) rumo ao paraíso das piscinas naturais a 6km da costa. Você não vê nada, parece que o barco está indo para lugar nenhum. Quando de repente, você avista algo que provavelmente deve ser uma miragem... milhares de arrecifes no meio do alto mar, com areia rasa e água cristalina. Você desce do barco andando mesmo, coloca o snorkel e curte a paisagem submarina durante cerca de 1 hora. Há a possibilidade de fazer mergulho com cilindro, mas sinceramente eu não recomendaria, pois é super raso. O que você com cilindro é a mesma coisa que você vê com snorkel. São muitos recifes e peixinhos, fazendo aquele espetáculo de sempre para os bobões da terra seca.






Muito lindo, algo diferente de tudo, vale muito a pena!!!

HOSPEDAGEM
Bom, aqui é um caso à parte. Não ter feito muitos passeios foi justamente devido à escolha do hotel. Um resort é para você aproveitar, descansar, curtir. E o Salinas de Maragogi é simplesmente fantástico nesse quesito!

É um resorte All Inclusive e se você não tem muita idéia do que isso significa, pense em tudo o que você gostaria de ter disponível para comer e beber num hotel de praia, nas suas férias. Cerveja à vontade? Tem. Chopp? Também. Água de coco? Pois é eu também adoro. E tem. Refrigerante ilimitado? Sim, tem. Já sei... camarão não tem! Tem sim, e na praia. E casquinha de siri servida na sua mão... Até acarajé eu comi. Sem contar o bar da piscina com drinques diversos à sua disposição... Além disso, uma mesa de lanchinhos de manhã e um cafézinho gostoso à tarde. Um cházinho a noite, antes de dormir. E um buffet com muita variedade MESMO, no café da manhã, no almoço e no jantar.
E não é só a quantidade, mas a qualidade. A comida é muito boa, desde comida típica nordestina até pizza e massas. Tem para todo o gosto. No café da manhã, a sagrada tapioca... não precisava ter mais nada!!!
A estrutura também é muito boa, diversos quiosquezinhos na praia com guardasol e espreguiçadeira, diversas piscinas, salão de jogos, quadra, arco e flecha, caiaque... Enfim, tudo muito organizado e perfeito para você não ter preocupações e nem momentos de ociosidade.
E os funcionários entao? Não passa um sequer (seja de qual departamento for) sem te dar um bom-dia com um largo sorriso no rosto... incrível!
E tem algo que eu gostei demais lá: a equipe de lazer. Os monitores são muito animados e simpáticos, são bem profissionais e realmente conseguem entreter o hóspede. Desde forró até apresentação cultural, é tudo muito bem estruturado, não deixa ninguém botar defeito.









Conclusão... recomendo o Salinas de olhos fechados. Além de tudo, o hotel é muito bonito, passa um rio no meio, enfim... nota 10!!!