quinta-feira, 20 de maio de 2010

OURO PRETO - Maio 2010

DADOS E HISTÓRIA
Localizada à 90km de BH com cerca de 60 mil habitantes, a cidade está na Serra do Espinhaço, na Zona Metalúrgica de Minas Gerais (Quadrilátero Ferrífero). Está na Região Central da Macroregião Metalúrgica e Campo das Vertentes de Minas Gerais, e possui 11 distritos.
O nome Ouro Preto foi adotado em 20 de maio de 1823, quando a antiga Vila Rica foi elevada a cidade. "Ouro Preto" vem do ouro escuro, recoberto com uma camada de óxido de ferro, encontrado na cidade. O primeiro nome da cidade foi Vila Rica. Depois, foi Vila Rica de Albuquerque, por causa do Capitão General Antônio de Albuquerque Coelho Carvalho, então governador das capitanias de Minas e São Paulo. Foi D. João V quem mandou retirar o "Albuquerque" do nome, e adotou o "Vila Rica de Nossa Senhora do Pilar", para homenagear a padroeira da cidade. Maior conjunto homogêneo de arquitetura barroca do Brasil, Ouro Preto é uma jóia rara encravada entre as montanhas de Minas Gerais. No auge do ciclo do ouro, foi construída por artistas e escravos, que dos modelos europeus criaram um estilo nacional. Com o declínio do garimpo, no final do século XVIII, a cidade viu sua intensa movimentação social reduzida à administração burocrática do estado. A transferência da capital para Belo Horizonte, em 1897, trouxe à cidade um isolamento ainda maior.
Ouro Preto é uma cidade universitária. A Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) conta com cerca de 5 mil alunos. A maior parte dos estudantes da Ufop vem de outras cidades de Minas Gerais e do Brasil. Eles vivem uma experiência única na cidade: a vida em repúblicas. São 66 repúblicas federais (pertencentes à Ufop) e 133 particulares.






EXPERIÊNCIA
Experiência indescritível... posso mencionar aqui em algumas palavras o que é estar em Ouro Preto, mas somente pisando naquelas ruas e ladeiras de paralelepípedo é possível entender o que significa vivenciar de perto um dos maiores celeiros da história do nosso país.
Nos tópicos abaixo falarei de hospedagem e gastronomia, mas queria destacar aqui um ponto que achei muito legal: o artesanato. Há uma feirinha em Ouro Preto onde são vendidos os objetos feitos de pedra-sabão. São inúmeros objetos diferentes como porta-retrato, porta jóia, animais, tabuleiros de jogos, canecas, enfim... uma infinidade de opções artesanais maravilhosas, valorizando a arte local.
A dica que tenho para quem visita Ouro Preto é: vá de tênis! Todas as ruas são de paralelepípedo e existem muitas ladeiras. Botas sem salto também são uma boa opção.
Pode fazer bastante frio em Ouro Preto no inverno. Fui em Maio e peguei uma noite bem fria, por isso vale a pena levar roupas quentes, embora durante o dia faça bastante sol.



Feira de Artesanato: artigos em pedra sabão


Sol batendo em um dos becos de Ouro Preto


Fórum da cidade


Casa do Tiradentes




Vista da Praça Tiradentes


Mirante da UFOP




PASSEIOS E PONTOS TURÍSTICOS
A própria cidade já é o melhor passeio possível. Andar pelas ruas observando as casas e monumentos, lendo todas as plaquinhas fixadas nas portas, que nos trazem alguma informação histórica: casa do Tiradentes, colégios, fórum e por aí vai...
De qualquer forma, indico um lugar imperdível para visitar: não deixe a cidade sem visitar o Museu da Inconfidência. É o maior monumento na praça principal (Praça Tiradentes), antiga cadeia de Ouro Preto. O casarão foi inaugurado em 1846, no 21º aniversário de D.Pedro II. Se não me engano custa R$ 14 o ingresso (estudante paga meia entrada) e não pense duas vezes, pois o conjunto de informações em exposição é excepcional. Além de objetos, móveis, aparelhagem de jantar, talheres, roupas da família Real, há ainda diversas cartas e recibos das obras feitas pelo Aleijadinho por exemplo, além de recibos das consultas do Tiradentes (detalhe: tudo original). Há também uma sala chamada “Panteão dos Inconfidentes”, onde estão os restos mortais dos inconfidentes, mas nem de todos, pois não foram localizados. E ainda, há uma quantidade enorme de esculturas e quadros de diversos artistas como Mestre Ataíde, João Nepomuceno Correia e Castro e vários artistas autônomos da região. E o que mais me chamou a atenção: é possível observar o madeiro no qual Tiradentes foi enforcado. É arrepiante a sensação. Infelizmente não é possível fotografar, é preciso ver e somente guardar na memória essa lembrança incrível. Uma verdadeira viagem de volta às aulas de História do colégio!!!


Museu da Inconfidência - à noite



Ficamos hospedados no Estalagem de Minas Gerais, um hotel do SESC, que fica em Ouro Preto, mas na verdade fica na estrada, no “meio do caminho” entre BH e Ouro Preto.
É um local bem grande, com uma infra-estrutura legal, mas para variar, mal fiquei no hotel, por isso não tenho um parecer concreto da qualidade. O pouco que fiquei achei bem organizado e limpo, que é o principal. O café da manhã também é gostoso. Mas acho que não recomendaria pela distância do centro. Há diversas outras opções de pousadinhas no centro ou nas redondezas, vale a pena pesquisar melhor. Agora se for para descansar e curtir o hotel até vale a pena, pois há bastante infra-estrutura de lazer.


GASTRONOMIA
No caminho de BH para Ouro Preto, paramos no distrito Cachoeira do Campo, no restaurante Chão de Minas (Guia 4 Rodas) para almoçar. Durante a semana funciona como buffet por kilo e no final de semana é self-service à vontade, servindo pratos típicos da região. Há um cafézinho com rapadura ao invés de açúcar, diferente, mas muito bom!!!
Agora a dica quente: O Passo Pizzajazz, em Ouro Preto mesmo. Gostamos tanto que fomos jantar e almoçar no dia seguinte. À noite comemos uma pizza: meia juazeiro, meia gênova. Mas a indicação mesmo fica para a juazeiro, cujo ingrediente principal é a carne seca. Se for comer uma pizza à noite, não hesite, vá ao Passo e peça a Juazeiro, nota 10!!! Já no dia seguinte, no almoço, pedimos pratos individuais. O meu foi “Spaguetti com Shitake”: spaguetti grano duro ao molho de creme de leite fresco, shitake e filet mignon grelhado. Além de MUITO bem servido, é muito, mas muito bom. O prato do Leandro foi “Talharim à Gran Formaggio” acompanhado de picanha grelhada. O restaurante oferece uma sobremesa bem peculiar: petit goiabada. É um bolinho de goiaba com recheio de queijo. Confesso que fiquei tentada à experimentar mas acabei não pedindo. Mas para quem gosta de inovar, duvido que seja ruim.

Jantando no "O Passo"


Almoçando no "O Passo"


E na estrada, no km 68 da Rodovia dos Inconfidentes, no distrito de Cachoeira do Campo, há um ponto de parada obrigatória: Arte e Manha: sorvete exótico artesanal. É uma lanchonete também, e vende artigos da região, mas a dica fica somente para o sorvete. São diversos sabores que nunca tinha visto antes: queijo, rosas com hibisco, tamarindo, pimenta rosa, gengibre, manjericão e alguns tradicionais também. Os sorvetes são caseiros mesmo, todos feitos pela própria dona do estabelecimento junto com sua família. Se você, assim como eu, adora novas experiências gastronômicas, faça uma paradinha lá.
HOSPEDAGEM

MARIANA - Maio 2010

DADOS E HISTÓRIA
Localizada há 112km de BH e com cerca de 54 mil habitantes em 2009, Mariana foi a primeira vila, primeira capital, sede do primeiro bispado e primeira cidade a ser projetada em Minas Gerais. O local se transformou em um dos principais fornecedores deste minério para Portugal e, pouco tempo depois, tornou-se a primeira vila criada na então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro. Em 1745, por ordem do rei lusitano D. João V, a região foi elevada à cidade e nomeada Mariana – uma homenagem à rainha Maria Ana D’Austria, sua esposa. Transformando-se no centro religioso do Estado, nesta mesma época a cidade passou a ser sede do primeiro bispado mineiro. Tudo isso faz da “primeira de Minas” um dos municípios mais importantes do Circuito do Ouro e parte integrante da Trilha dos Inconfidentes e do Circuito Estrada Real. Uma cidade tombada em 1945 como Monumento Nacional e repleta de riquezas do período em que começou a ser traçada a história de Minas Gerais.


EXPERIÊNCIA
Não fiquei hospedada em Mariana, mas passei uma tarde para visitar o centro e a Mina da Passagem. É uma cidade encantadora, retratando com fidelidade as contruções históricas, praças, igrejas e casas. Na praça principal, há a primeira agência dos correios de MG.








O único ponto turístico que visitei foi a Mina da Passagem, maior Mina de Ouro aberta à visitação no mundo, localizada no distrito de Passagem. A descida para as galerias subterrâneas se faz de modo incomum, através de um trolley, que chega a 315m de extensão e 120m de profundidade, onde se vê um maravilhoso lago natural. O cenário do interior da Mina impressiona a todos. A temperatura é estável entre 17° e 20°. Desde a sua fundação no início do século XVIII, foram retiradas aproximadamente 35 toneladas de ouro. Fica aberta diariamente das 9 às 17h e o valor da entrada custa R$ 25,00. Um guia acompanha no passeio contando todas as histórias da época em que os escravos trabalhavam na mina. Muito Interessante, adorei.













BELO HORIZONTE - Maio 2010

DADOS E HISTÓRIA

Capital de Minas Gerais e terceira maior cidade do Brasil, BH está localizada na região Sudeste, e em ponto geográfico estratégico do país e das Américas. Destaca-se pela beleza de seus conjuntos arquitetônicos, pela forte vocação do comércio e da prestação de serviços e ainda por uma rica produção artística e cultural.
Desde a época da Inconfidência sonhou-se com uma nova capital, que refletisse os ideais de modernidade que referenciavam os novos tempos, confrontando com a capital na época, que era Vila Rica (hoje Ouro Preto), símbolo de um período de exploração e imperialismo. Em 17 de dezembro de 1893, o então presidente de Minas Gerais Afonso Pena promulgou a lei que designava o Curral del-Rei para ser a capital do Estado - vencendo a disputa com Barbacena, Paraúna, Juiz de Fora e Várzea do Marçal.
O engenheiro paraense Aarão Reis foi responsável pela idéia de uma cidade planejada, nos moldes de Paris e Washington mas a “Cidade de Minas” precisou ser inaugurada às pressas em 12 de dezembro de 1897 para atender ao prazo mínimo para a transferência definitiva do governo. Desta forma, a cidade foi entregue ainda em obras, em meio à poeira e com prédios a construir. O povoamento aconteceu através de incentivos do governo e em 1906, a "Cidade de Minas" passou a se chamar "Belo Horizonte". No decorrer do século XX, a cidade se desenvolveu mais do que o esperado, excedendo os limites planejados da avenida do Contorno e mesmo as fronteiras municipais. Graças à criação das áreas metropolitanas em torno das capitais, na década de 70, a Grande Belo Horizonte compreende hoje 33 municípios.
Fonte: http://www.belohorizonte.mg.gov.br/




EXPERIÊNCIA
Passei poucos dias em BH. Tenho procurado conhecer o máximo de cidades e tentar extrair o principal dos atrativos em pouco tempo. Não quero perder a oportunidade de conhecer um lugar, mesmo que seja por um período curto de tempo...
Fiquei surpresa com o tamanho da capital, gostei bastante e por ser uma cidade grande, não tenho muitas dicas. Abaixo vou enumerar alguns lugares que visitei e colocar um pouquinho da minha opinião.




PASSEIOS E PONTOS TURÍSTICOS
- Torre Alta Vila: Localizada em Nova Lima (grande BH), esta torre é um dos principais pontos da cidade. Com 101 metros de altura (432 metros acima do centro de Belo Horizonte) e tem iluminação de última geração desenvolvida pela Candela Iluminações, projetada especialmente para valorizá-la, tornando-a visível, praticamente, de qualquer ponto da região metropolitana.
Em seu cume foram construídos três andares em forma de disco voador, onde funcionam espaços gastronômicos e ainda um bar da Hard Rock.



- Lagoa da Pampulha: A lagoa faz parte de um complexo com outras atrações turísticas projetadas por Oscar Niemeyer durante a gestão de Juscelino Kubitschek à frente da prefeitura de Belo Horizonte. É um lugar muito bonito para passear, descansar ou simplesmente admirar.



- Igreja São Francisco de Assis: Também conhecida como Igreja da Pampulha, fica localizada em ponto estratégico da lagoa. Projetada também por Oscar Niemeyer, foi inaugurada em 1943. Nos fundos, um painel de Portinari faz com que a igreja fique ainda mais bonita e moderna. Hä ainda a contribuição de Burle Marx, Ceschiathi, Zamoiski e José Pedrosa. Seu interior abriga a Via Sacra, constituída por catorze painéis de Cândido Portinari, considerada uma de suas obras mais significativas. Para visitar o interior da igreja é preciso pagar uma entrada (valor simbólico) e não é permitido fotografar. Vale a pena!





- Mineirão: O Estádio Governador Magalhães Pinto, mais conhecido como Mineirão, é o segundo maior estádio de futebol do Brasil e o 29ª maior do mundo, de acordo com as estimativas do World Stadium. No Brasil é superado apenas pelo Maracanã. Para quem curte muito futebol como nós vale a pena dar um pulinho lá... mas quando fui estava muito deteriorado e em reforma. Vi somente por fora.




HOSPEDAGEM
Fiquei no Mercure em Nova Lima, não tenho muitos comentários a respeito. Fica bem pertinho do BH Shopping.



GASTRONOMIA
- Hoshi: Na Torre Alta Vila, como mencionei anteriormente, há alguns restaurantes, dentre eles um japonês. O preço é exorbitante. Vale a pena pelo clima do ambiente e pela vista.



- Mangabeiras: Restaurante e pizzaria, localizado em frente ao Mercure Nova Lima. A dica para a entrada é uma casquinha feita de massa de pizza, muito saborosa. E para prato principal, dê preferência para as massas. A pizza é boa, mas as massas são muito gostosas e bem servidas.
- Eddie’s Burger: Hamburgeria muito boa no BH Shopping. Vale a pena conferir.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

CAMPOS DO JORDÃO - Maio 2010

DADOS E HISTÓRIA
Conhecida como a “Suiça Brasileira”, Campos do Jordão fica a 167km da capital paulista e bem perto do sul de Minas (61km de Monte Verde por exemplo). É famosa pelo clima tropical de montanha, chegando a temperaturas abaixo de zero no inverno e atraindo turistas de todos os lugares do Brasil. Está a 1700 metros de altitude e tem sido reconhecida pela possibilidade da cura de milhares de brasileiros recuperados de doenças pulmonares.
Campos do Jordão desenvolve seu turismo através de iniciativas públicas e privadas que movimentam a cidade durante o ano inteiro, através de feiras, festivais, congressos, espetáculos etc.
Leia mais em: CamposdoJordao.com.br

Portal da Cidade



EXPERIÊNCIA
Minha passagem em Campos foi curta, mas proveitosa. Sem dúvida, assim como Monte Verde, também entrou para a lista dos “lugares que gostaria de voltar após conhecer o mundo todo”. Na verdade, quero voltar bem antes disso rsss.
Cheguei em Campos em uma terça-feira à noite, véspera de um feriadinho de meio de semana, e saí de lá antes do entardecer do dia seguinte. Mas consegui aproveitar bem as poucas horas de estadia!
Uma dica legal é um ponto de parada na estrada chamado Leite na Pista. Muito mais do que um simples lugar para matar a fome no meio da viagem, o Leite na Pista possui ambiente diferenciado com um grande lago, com muito verde e um cardápio bem gostoso!

 

PASSEIOS E PONTOS TURÍSTICOS
Um dos pontos mais famosos e lembrados quando se fala de Campos, principalmente pelos mais aventureiros, é a Pedra do Baú. A formação rochosa possui cume de 1850 metros de altitude, onde são praticados diversos esportes radicais como saltos de paraglaider, escaladas, dentre outros.
Como tínhamos pouco tempo, decidimos fazer algo mais “light”, visitando o Morro do Elefante e o Pico do Itapeva. Existem diversas outras opções de picos, demos preferência para o de mais fácil acesso.
- Morro do Elefante: Seu nome é devido à formação montanhosa, que se assemelha ao contorno de um elefante. A entrada é franca e no cume do monte é possível ter uma linda vista panorâmica da cidade. Há a possibilidade de um passeio de teleférico pelo valor de R$ 10,00.
- Pico do Itapeva: É um dos pontos mais altos do Brasil com 2035m e apesar de estar localizado no município de Pindamonhangaba, é considerado um dos principais pontos turísticos de Campos do Jordão, pois seu acesso é feito através desta cidade. No local há um pequeno centrinho comercial, onde obviamente adquiri meu souvenir da cidade, além de um lindo cachicol de fitas artesanal. No pico é possível observar até 17 cidades do Vale do Paraíba como Lorena, Guaratinguetá, Aparecida do Norte, dentre outras. No caminho, passamos também pela Ducha da Prata, uma ducha artificial com toda a infra-estrutura turística. Não posso deixar de dizer que a vista é linda, acho que nunca tinha estado em um lugar tão alto. É sensacional, recomendo!

Ducha da Prata



Pico do Itapeva



HOSPEDAGEM
Fiquei em uma pousada chamada Dom Alfredo José, localizada no Morro do Elefante. Simples, mas muito confortável! A suíte possui TV, frigobar, calefação e o principal: adorei a lareira dentro do quarto hehe... e o recepcionista se ofereceu para acender pra gente, foi bem legal. O café da manhã era bem gostosinho também. Embora não fique localiza no centro da cidade, é bem pertinho. O preço da diária foi bem barato, embora eu tenha ido fora da alta temporada.


GASTRONOMIA
Bom, infelizmente tenho poucas dicas, fiquei pouquinho tempo né?
Mas posso garantir que foi 100% de aproveitamento: os dois lugares que comi estão de parabéns!
- Safari: Restaurante e Bar bem fofinho no centro da cidade. Jantei lá na terça e foi maravilhoso, recomendo sem dúvida!!! Fica a dica dos pratos que nós pedimos: sorrentini recheado de mussarela de búfala como toque de limão ao molho de tomates salteados (nome bonito, sabor excelente!) e fettuccini ao molho de quatro queijos.



- Pastel do Maluf: O nome é por causa do político sim! Mas independente de suas convicções políticas vale a pena visitar a famosa pastelaria. O pastel é enorme, com muito recheio e muito saboroso. Além disso você pode conferir as milhares de fotos de famosos na parede do local.




SERRA NEGRA - Abril 2010

DADOS E HISTÓRIA
Localizada a 152 km da capital, Serra Negra é uma das cidades do “Circuito das Águas”.
Atrai muitas pessoas devido ao seu agradável clima de montanha além de apresentar o tradicional “turismo de compras”, de eventos e também rural.
Li algo curioso sobre a origem do nome da cidade. Existem três versões diferentes:
A primeira e verdadeira versão é que a cidade foi implantada no sopé do alto da serra, uma montanha com a altitude de 1300 metros. Na época da fundação a vegetação era intensa o que a tornava muito escura. Daí a razão porque o seu fundador e seus companheiros, que se instalaram nas Três Barras, sempre que se referiam ao novo local, o chamavam de SERRA NEGRA.
Há uma versão dada pelos índios: a história registra como sendo da tribo CAIAPÓS: HÉRÃ-N-YERÉ - hérã= um pouco e yeré = dar voltas, isto é, obrigar o viajante a dar várias voltas para chegar ao local, devido as curvas da serra.
Outra versão: a lenda: - No local, havia muita madeira e o costume da época era desdobrar as toras através de uma serra denominada "trançador" que sobre um girau colocavam-se em cima um escravo e em baixo uma escrava ambos negros. A todo momento o feitor dirigindo-se a escrava dizia: SERRA NEGRA... É claro que isso não passa de lenda.


EXPERIÊNCIA
Bom... o objetivo da minha ida a Serra Negra foi nada mais, nada menos do que descansar!!! Por isso não fiz passeios turísticos e não explorei muito as belezas naturais da cidade. Ficamos hospedados no Vale do Sol e para quem já foi, sabe que nem é possível curtir o dia todo lá dentro...
Mas obviamente não pude deixar de fazer uma visitinha às famosas lojinhas de malha e me realizar comprando muitas blusinhas a preço de bananda. Fiz a festa também em uma joja maravilhosa de bolsas... Tomei até a decisão de bater cartão ali todo ano para renovar o guarda-roupa de inverno ehehehe.
Minha dica é que independente da época do ano vale a pena levar um casaco bem quente, bota e cachicol. Fui no começo de abril e bati os dentes à noite!



HOSPEDAGEM
Como já mencionei, ficamos hospedados no Hotel Fazenda Vale do Sol.
É uma estância enorme, com ótima infra-estrutura e muitas opções de lazer. As acomodações são simples, mas oferece o conforto básico como chuveiro quente, cama boa, TV, ventilador de teto... Nada de ar condicionado ou frigobar, mas na minha opinião isso não se faz necessário.
Existem chalés distribuídos por toda a extensão do hotel ou apartamentos, que ficam numa posição estratégica, perto do restaurante, piscina, quadras etc. Escolhi o apartamento e melhor parte foi a vista para o lago do hotel e muito verde... que delícia!
Os valores são bem razoáveis e todas as refeições estão incluídas... e diga-se de passagem, embora os cardápios não tenham grande sofisticação, a comida é muito boa!!! A melhor parte são aqueles doces de compota, servidos na sobremesa!
Falando de lazer, o hotel possui 10 piscinas, sendo 4 aquecidas e cobertas (muito boas...), saunas, quadras, salões de jogos e diversas opções para crianças. Aliás, fica a dica para quem tem crianças, é uma ótima opção para as férias e descanso garantido!!!

Uma das piscinas aquecidas e cobertas



Vista do chalé!


GASTRONOMIA
Cheguei em Serra Negra cerca de 15h de uma sexta-feira e minha entrada no hotel era somente após as 16h. Então paramos em um bar chamado Café Boteco e pedimos a sugestão do dia: parmegianna no espeto. Muito bom!!!
E infelizmente esqueci o nome da confeitaria que comi um dos bolos mais deliciosos que já provei... bolo de damasco! Fica bem numa pracinha, no centro da cidade... prometo atualizar esta página quando descobrir o nome do lugar!

MONTE VERDE - Dezembro 2009

DADOS E HISTÓRIA
Distrito da cidade de Camanducaia, localizado ao sul de Minas Gerais, à 170km de São Paulo, no alto da Serra da mantiqueira... Sim, tive a mesma surpresa ao descobrir que Monte Verde era um distrito, assim como Porto de Galinhas!
Nesta pequena cidadezinha faz um frio desgramado! A temperatura pode chegar a -10º no inverno e até mesmo com a possibilidade de geadas. Mas o frio não é motivo para espantar ninguém... o charme da cidade é atraente durante o ano todo.
O nome da cidade veio de seus fundadores letônios: Verner Grinberg e sua dona Emília. O sobrenome da família deu o nome à cidade: “grin”, verde, e “berg”, monte.
O que mais chama a atenção em Monte Verde é o charme das construções em estilo europeu, lareiras e muito verde.



EXPERIÊNCIA
Bom... minha experiência em Monte Verde foi simplesmente maravilhosa! Para começar ganhei esta viagem de presente de aniversário do meu marido!!! E foi surpresa...
Fui no mês de dezembro então felizmente não estava tão frio... Opa, espera aí. Não estava tão frio para os moradores de lá né? Para mim estava frio demaissss, à noite tinha que vestir uma blusa fina, outra bem quente por cima e mais um casaco!!! Em plena época do Papai Noel? Mas não posso reclamar, afinal de contas adoro o inverno...
Ficamos lá durante três noites maravilhosas e com certeza MV já entrou na minha listinha de “lugares que gostaria de voltar após conhecer o mundo todo” (risos). Brincadeirinha, é tão pertinho que não duvido que eu volte lá logo logo!
A cidade oferece diversas opções de lazer, a maioria voltada para o ecoturismo. São diversas trilhas, passeios a cavalo, quadriciclo, jipe, e picos altíssimos! Confesso que aproveitei muito pouco... estava preguiçosa, com vontade mesmo de curtir o friozinho, me deliciar com o rodízio de fondue, apreciar um vinhozinho e comer um chocolate, é claro.
Fiquei impressionada com a quantidade de lojas de chocolates e sabonetes, ambos artesanais. Trouxe sabonete para uma galera, todos muito cheirosinhos e bonitos, adorei!!!
Não tenho muito para compartilhar em relação a passeios então deixo dois sites que achei bem legal e inclusive me ajudaram no ítem 1 deste post, com dicas para quem está a fim de radicalizar:
Fonte:


 

HOSPEDAGEM
Essa dica é quente... acho que a melhor parte dessa viagem foi a hospedagem. Talvez por isso eu tenha aproveitado pouco a cidade e curtido mais a pousada. O Mirante da Colyna é simplesmente fantástico. Recomendo de olhos fechados! A começar dos chalés, enormes, tudo perfeito... o chalé que fiquei era duplex, possuía hidromassagem, chuveiro com duas duchas, pia com duas torneiras (nem é perfeito para casais, imagina!), TV com DVD, cama mega ultra master king. E o melhor: a parte da frente era toda de vidro e ficava voltada para as montanhas. Até esquilo eu vi pulando nas árvores enquanto tomava banho na hidro... vida boa! Escrevendo aqui me deu até vontade de voltar lá rápido!
A pousada oferece ainda uma sala de cinema super confortável, com uma pasta cheinha de dvd’s... por duas noites a sala foi só nossa! Tem piscina, sauna, quadras, estacionamento, enfim, infra-estrutura completa! E não poderia deixar de mencionar o café da manhã... sensacional. Milhares de opções de pães, biscoitos, bolos, tortas, omelete, sucos, frutas... tudo fresquinho e de primeira qualidade.

 Frente do chalé

Hidro com vista para montanhas 

Jacuzzi


GASTRONOMIA
Minhas experiências gastronômicas em Monte Verde também foram ótimas. Felizmente, nenhuma decepção. Uma noite pizza, outra rodizio de fondue e outra o famoso nhocão! Abaixo compartilho os contatos, recomendo a todos!
- Marcius: Foi onde comi o nhocão... delicioso, recomendo!
- Alpes du Village: Não tem site, mas foi onde comemos pizza servida no granito vulcânico eheh... muito boa. O engraçado é que tinha um valor fixo para pizza “meio-a-meio”, não importava o valor de cada sabor, era bem mais caro se quisesse assim. Mas o clima do lugar é muito gostoso, meia-luz, muito legal.
- Le Fondue: Não encontrei o site, mas é bem facinho de achar: é o primeiro restaurante do lado direito da avenida principal, vindo do portal da cidade. Vale a pena conferir, rodízio muito variado e bem farto. Comemorei meu aniversário lá e adorei!!!

Alpes du Village


PARATY - Dezembro 2009

DADOS E HISTÓRIA
Fundada em 1667 em torno à Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, sua padroeira, teve grande importância econômica devido aos engenhos de cana-de-açúcar (chegou a ter mais de 250), sendo considerada sinônimo de boa aguardente.
No século XVIII, destacou-se como importante porto por onde se escoava das Minas Gerais, o ouro e as pedras preciosas que embarcavam para Portugal. Porém, constantes investidas de piratas que se refugiavam em praias como Trindade, fizeram com que a rota do ouro fosse mudada, levando a cidade a um grande isolamento econômico.
Após a abertura da Estrada Paraty-Cunha,e principalmente, após a construção da Rodovia Rio-Santos na década de 70, Paraty torna-se pólo de turismo nacional e internacional, devido ao seu bom estado de conservação e graças às suas belezas naturais.
As construções de seus casarões e igrejas traduzem um estilo de época e os misteriosos símbolos maçônicos que enfeitam as suas paredes nos levam a imaginar como seria a vida no Brasil de antigamente. A proibição do tráfego de automóveis no Centro contribui para esta viagem pelo "Túnel do tempo".
Paraty já foi cenário para 26 filmes de longa e 9 de curta metragem, para 21 novelas, minisséries e casos especiais para a televisão, para vários videoclips, inclusive um internacionalmente conhecido, com Mick Jagger; e centenas de reportagens de turismo, moda, filmes e peças publicitárias. Ninguém se esquece que foi em Paraty que Marcello Mastroianni/Nacib apaixonou-se por Sônia Braga/Gabriela. Uma cidade tão fotogênica não poderia ter outro destino senão servir de cenografia para as mais diversas produções nacionais e internacionais.

EXPERIÊNCIA
Para começar, vale mencionar que adoro lugares históricos...principalmente se há a mistura de praia com todo esse patrimônio cultural. Combinação perfeita!! Uma pena o clima não estar melhor, peguei uns dias de garoa, mas nada foi impedimento para aproveitar os 3 dias que passei nesse lugarzinho fofo...
Ator em papel de escravo disponível para fotos com turistas ehehe


Acho que a melhor parte á passear à noite no centro histórico... muito gostoso!
Não tenho muitas dicas diferentes das tradicionais para quem visita Paraty. É um lugar de praia, por isso obviamente a roupa de banho é imprescindível. Quem possui equipamento de mergulho também deve levar... tênis para uma trilhazinha... câmera aquática... enfim, nada fora do tradicional!!!

 




PASSEIOS E PONTOS TURÍSTICOS
Peguei algumas dicas antes de ir e muitas acabei não seguindo ehehe... mas aí vai o pouco que fiz, e valeu a pena:
Passeio de Escuna: Existem diversas escunas ou empresas de escunas mas como a pousada que fiquei hospedada possuía convênio com uma delas, optei pela Estrela da Manhã. O passeio sai às 11h do cais e tem duração de cerca de 5 horas, com diversas paradas em praias, paradas em alto mar para almoço (feito no barco mesmo) e paradas para mergulho simples. Pagamos R$ 35,00 por pessoa e o almoço é à parte. A Estrela da Manhã tem música ao vivo (violãozinho+cantor) de muito boa qualidade, o que torna o passeio bem mais agradável.
Trindade: É um tipo de “vila” localizada à 30 km da cidade de Paraty. As paisagens atraem turistas do Brasil e do mundo. A vila de Trindade oferece muitas opções de hospedagem, compras e gastronomia, sempre mantendo um estilo rústico, característico do lugar.



Fotos tiradas durante o passeio de escuna

 HOSPEDAGEM
Fiquei hospedada em uma pousadinha chamada Rosa Café localizada a cerca de 1km do Centro Histórico. Recomendo pois embora simples, é bem aconchegante, o café da manhã é ótimo e o atendimento é maravilhoso... como a pousada é pequenininha, os donos fazem você se sentir em casa.


GASTRONOMIA
Infelizmente não tenho muitas dicas para deixar aqui sobre lugares para comer... não segui as dicas que me deram e não fui muito feliz nas minhas escolher... Só tenho uma única recomendação: jamais, em hipótese alguma comam em um fast food chamado Best Burger... é o pior lanche que á comi na minha vida!!!


IPOJUCA (PORTO DE GALINHAS E MURO ALTO) - Agosto 2009

DADOS E HISTÓRIA
Ipojuca é uma cidade de Pernambuco, localizada à 57km de Recife. É formada por diversos sub-distritos e povoados, sendo a praia mais conhecida, a de Porto de Galinhas. Pois é, muita gente pensa que Porto de Galinhas é uma cidade... NÃO É!! Haha... só descobri isso depois que fui para lá.



EXPERIÊNCIA
Após Fernando de Noronha, fica complicado olhar para qualquer praia sem comparar. Ainda mais quando se sai de Noronha e no dia seguinte se está em Muro Alto... Tudo parece menos bonito, menos limpo, menos paradisíaco. E eu tinha uma expectativa muito alta em relação à Porto pois via muitas propagandas fantásticas de agências de viagens. Me decepcionei um pouco, mas mesmo assim o lugar não deixa de ser um destino excelente do Nordeste.
Só fiquei um pouco incomodada com a abordagem quando nos aproximamos da praia... logo surgem vários funcionários dos bares convidando para ficar no guarda-sol dele etc... Os preços na praia também não são nada agradáveis. Fui para lá em Agosto, ou seja, baixa temporada e mesmo assim a praia estava bombando, lotada, absurdo, parecia um formigueiro.
Ficamos hospedadados em Muro Alto e passamos lá 4 noites muito boas e tranquilas. Saímos do ritmo acelerado de mil passeios em Noronha para um período de paz absoluta. Em Muro Alto, a praia é bastante extensa e os resorts ficam à beira mar. Não é possível se banhar na maioria da extensão da praia pois existe literalmente um muro de pedra que divide a areia do mar, fazendo com que na frente deste muro, fiquem algumas piscininhas, como se fossem poças d’agua, é algo bem bonito, bem diferente de tudo que eu já tinha visto. Apenas em um pedacinho da praia se forma um tipo de baía, onde é possível se banhar.



Minhas dicas para quem visita essa região:
• Se ficar hospedado em Muro Alto, pegue meia pensão, a não ser que você esteja de carro alugado. Fica um pouco longe de Porto e por isso vale a pena jantar no hotel.
• Leve snorkcel e pé de pato!
• Se tiver câmera submarina ou caixa, não esqueça!


PASSEIOS E PONTOS TURÍSTICOS
Bom... como falei acima, aproveitamos os dias em Ipojuca para descansar, então não fizemos muitos passeios. A região fica em um lugar estratégico e é possível visitar diversas praias como Maragoji, Praia dos Carneiros dentre outras. Mas demos preferência para curtir o hotel.
O único passeio que não pode passar em branco é a visita às piscinas naturais em Porto de Galinhas. O esquema é simples: existem inúmeros jangadeiros credenciados e pelo valor de R$ 10,00 você vai de jangada até as piscinas, e ainda pode usar o snorckel e a comidinha de peixe, fornecida pelo próprio jangadeiro. Isso sim foi sensacional... as piscinas se formam no meio do mar e a quantidade de peixes concentrados ali é inacreditável. Em algumas piscinas é possível entrar e mergulhar junto com os peixinhos, em outras, é permitido somente olhar!




HOSPEDAGEM
Ficamos hospedados no Marulhos Resort, na praia de Muro Alto. Nos derredores estão outros resorts conhecidos como o Summervile, o Beach Class e o famoso Nannai.
Pegamos meia pensão e foi a melhor escolha que fizemos. Acordávamos razoavelmente tarde (sem horário), tomávamos um super hiper café da manhã com muuuuuita tapioca e passávamos o dia na piscina relaxando. Comíamos uma porção, tomávamos algo e no final da tarde descansávamos mais um pouquinho no quarto, que aliás é bem grande e confortável.
À noite jantávamos e sempre tinha bastante variedade no buffet, sem contar aqueles doces de compotas que eu A-D-O-R-O!!! Alguns dias, íamos até a frente do hotel, na saída para a praia e simplesmente ficávamos ali observando as ondas baterem com força no “muro alto”...
Por dois dias fomos até Porto de Galinhas: um dia ficamos sentados curtindo o sol e no outro fizemos o passeio da jangada.
Recomendo o Marulhos... é um dos Resorts mais baratos da região, mas a qualidade é ótima!